Este texto faz parte de meu Projeto de Orientação de Pais, onde envio reflexões semanais, via e-mail, a todos os pais e mães interessados em ler sobre questões direcionadas a pais e filhos.
E venho justamente falar das experiências que são extremamente necessárias para a vida.
Ao contrário do que muitos pensam,
o importante não é lutar para não perder,
mas sim experienciar, pois, assim se aprende (e o ganho é muito alto).
Por isso, enquanto mãe ou pai, oportunizar situações diferenciadas para os filhos é de grande valia.
O desafio, então, é deixar que os filhos tentem buscar respostas ou saídas para as situações apresentadas ou vivenciadas. Deixar que “errem”, tentem, acertem. E esse “deixar”, às vezes, passa aquela sensação de que, enquanto pais podemos controlar não só a vida dos filhos, mas também as experiências que eles viverão.
Por exemplo,
Quando o filho ainda é bebê, e começa a dar os primeiros passos, muitas vezes o receio dos pais ou dos familiares é de que ele caia e se machuque. Mas o andar faz com que o bebê comece a ver sua realidade a partir de um novo ângulo, da mesma forma que o engatinhar também representou um maior acesso ao ambiente em que ele está.
Retomando a questão do cair, muitos artigos falam que a reação dos pais frente as quedas podem influenciar o comportamento do bebê; ou seja, ao se apavorarem, os pais podem gerar insegurança, medo e até choro por parte do bebê, mas ao encarar o cair como algo natural (quando o for), pode ocorrer uma estimulação deste início do caminhar.
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E quem foi que disse que, na vida, sempre se ganha?
A gente aprende (e muito!)
Facilitar o processo para seu filho, mesmo em momentos simples como o brincar poderá gerar uma falsa impressão de que ela sempre será o centro das atenções ou mesmo que ganhar ou acertar é sempre o alvo. O que não é. A experiência deve ser o foco do processo.
Então, retomo o título deste texto ou ganhamos ou aprendemos, pois apesar de perdas serem passíveis de ocorrer, elas são necessárias para o crescimento.
Finalizo o texto de hoje lembrando da transformação da lagarta. Há um processo que demanda tempo e paciência até ela virar borboleta e poder voar. As fases precisam ser respeitadas para que ela consiga virar uma borboleta.
Ao pensar nos filhos, limitar o processo do crescimento tentando assegurar que tenham apenas o que vocês enquanto pais julgam como melhor ou mais seguro é dificultar o alçar voo. Estimular a autonomia do filho contribui para melhor auxiliá-lo para a vida.
Ou ganhamos ou aprendemos.
A gente nunca perde.
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Grande abraço,
Grazielle dos Santos Barbosa de Jesus
Psicóloga Cognitivo Comportamental – CRP 05/46825
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