Aquilo que você resiste persiste.
Neal Donald Walsch
Note que não venho falar do desistir, mas sim das coisas que nos levam a uma resistência.
Uso o resistir aqui no sentido de não ceder. Quando resistimos a algo que nos causa dor, não nos colocamos disponíveis a lutar contra isso, mas sim a nos afastarmos, mantendo-nos “seguros” frente àquilo que gera o sofrimento.
O contrário do resistir seria o aceitar.
Sim, aceitar!
Mas aceitar não significa aprovar o que está acontecendo e sim dar-se conta dos acontecimentos (não lutando contra eles) para então agir.
A gente só consegue agir quando nos damos conta do que está acontecendo. E aceitamos sem resistir (e, repito, resistir não significa aceitar. Mas sim enxergar o que está acontecendo para intervir).
Daí, você pode perguntar-se sobre a relação do título “que seja fraqueza então” com a questão do resistir ou do aceitar.
E te devolvo a questão…
Quantas vezes lutamos contra a tristeza e contra as coisas que não nos fazem tão bem?
Lutar para não sentir a tristeza (ou outras coisas) tem resolvido?
Creio que a resposta deve ser não.
Aceitar o que sentimos proporciona lidar de maneira mais eficaz com estas questões, transformando todo o desgaste da resistência em novas possibilidades de autoconhecimento.
Grazielle dos Santos Barbosa de Jesus
Psicóloga Cognitivo Comportamental – CRP 05/46825
Psicóloga, Professora, Apaixonada pela vida e pelas práticas que possibilitem a qualidade no viver.